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Sobre a autora


Letícia Maria de Godoy, 19 anos. graduanda na Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) na área de Letras. Sempre gostou de escrever desde os 6 anos de idade. Seus país nunca a incentivaram muito pelo fato de achar que a filha poderia estar vivendo uma ilusão, mas persistente a garota nunca deixou de escrever fazendo dos restos de cadernos escolares os seus primeiros rascunhos de contos e primeiras estruturas de livros.
Aos 10 anos comprou cadernos por sua conta e começou a escrever o seu primeiro romance á lápis, o qual mais tarde viria a reescrever para acrescentar algumas coisas e revisar o seu vocabulário, tentando aplicar ao romance seus novos conhecimentos de mundo e também pelo fato do lápis com o tempo começar a desaparecer das páginas. Sempre foi uma das alunas de destaque principalmente em redações, ganhando alguns concursos escolares, o que lhe trouxe muitos benefícios e incentivo a continuar. Ganhou seu primeiro computador aos 15 anos, mas como estava habituada a escrever em cadernos usa desta prática até hoje totalizando mais de 24 cadernos preenchidos, sendo estes de até 500 folhas, o que lhe resultou em algumas lesões na mão direita por escrever tanto.
Gosta de teatro, tendo participado de algumas peças na escola e em um grupo amador de teatro que foi fundado em sua cidade, porém tal grupo durou apenas 4 anos e depois de apresentar uma peça que foi muito bem aceita pelo público acabou ficando desestruturado pela falta de interesse da maioria dos membros, o que o levou ao fim. Esta experiência a transformou por completo, pois tinha sérios problemas de convivência social, sua timidez era tão grande que as vezes não conseguia andar sozinha na rua, pois tinha vergonha do olhar das pessoas.
No período dos 13 aos 16 anos enfrentou uma depressão terrível, mal saia de casa e se sentia angustiada com a vida, foi uma de suas piores fases, pois não via motivo no ato de viver. Este período não foi de todo ruim, pois a possibilitou encontrar novos horizontes para si, adotando assim uma nova filosofia de vida influenciada por um de seus grandes amigos, Rodrigo Xavier. Os motivos de sua depressão foram coisas banais que são extremamente comuns nos dias de hoje: descontentamento com a aparência física, decepções amorosas, perfeccionismo e cobranças por parte da família, que muitas vezes não conseguia entender o motivo de seu isolamento. Apesar das dificuldades, enfrentou a depressão de uma maneira muito natural, pois depois que conseguiu admitir a doença procurou meios de se distrair, ocupando o seu tempo com livros, filmes, escrevendo, conversando com amigos pessoalmente e não somente passando o dia todo em frente ao computador, o que a ajudou muito e mesmo que hoje em dia ainda tenha algumas recaídas, tem enfrentado tudo com muita maturidade.
Fez curso de língua espanhola por dois anos, o qual teve de ser interrompido pela início da faculdade no período noturno, porém por gostar muito da mesma é quase fluente no idioma, buscando novas fontes para aprender. Também é iniciante em alemão e finlandês, e tem um nível intermediário no inglês tendo bastante compreensão, mas ainda não chegando a um nível muito avançado.
Letícia tinha o sonho de ser médica desde pequena, mesmo descobrindo seu gosto pela escrita e pela leitura. Tentou o vestibular, porém não foi muito bem sucedida, mas atualmente está muito contente com a escolha de seu curso.
Sempre acredita que existem males que vem para bem. Apresentou seus primeiros artigos no congresso "SóLetras" em Setembro de 2012, sendo essas suas primeiras comunicações individuais, frutos de seus esforços. É dedicada sempre em tudo o que faz e somente por este motivo ainda não desistiu.
Sonha em ser conhecida por sua arte, e aos 18 anos foi convidada a publicar três de seus contos em um livro intitulado "Pontos da Vida" que conta com a participação de outros 4 autores. O livro foi publicado pela editora Scortecci, sendo estes suas primeiras publicações literárias. Apresentou em maio de 2013 mais uma comunicação individual no congresso de Educação realizado na UENP.

"Ninguém jamais será compreendido por completo. O que importa é a essência!"
Letícia Maria de Godoy

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